quinta-feira, 13 de julho de 2017

Coluna Bate Pronto (14/07)



























De forma incontestável e inapelável, o Corinthians bateu o Palmeiras em pleno Allianz Parque, 2 x 0, ratificando a sua posição de líder disparado do Brasileirão/17. O nome do jogo foi o jovem Guilherme Arana, que sofreu o pênalti que originou o primeiro gol e ainda marcou o segundo. Com 35 pontos, o Timão soma 16 a mais que o Palmeiras, que não perdia há mais de um ano em seus domínios.

O Santos também venceu fora de casa, 1 x 0, sobre o Atlético-MG, com gol de falta aos 48´ da etapa final feito por Daniel Guedes. O detalhe da partida: cada time desperdiçou uma penalidade máxima. Outros resultados: Ponte Preta 0 x 3 Bahia; Fluminense 0 x 1 Botafogo; Vitória 1 x 4 Vasco da Gama; Atlético-PR 0 x 2 Cruzeiro.

O Palmeiras, via Crefisa, acertou a contratação de mais um reforço: o atacante Deyverson, 26, que jogava no futebol espanhol, mais precisamente no pequeno Alavés. O preço? R$ 18,6 milhões e contrato por cinco anos.

Do jornalista Jorge Nicola: “Após mais de um ano, a auditoria criada para analisar as obras da Arena Corinthians está concluída. E ela traz um dado espantoso: R$ 273 milhões do valor final têm de ser abatidos. São R$ 150 milhões em obras que estavam no projeto inicial e não foram realizadas e outros R$ 123 milhões em obras que precisam ser refeitas. O mais curioso é que Claudio Cunha, dono da CCEC, empresa responsável pela auditoria, não tem conseguido apresentar os resultados para o presidente Roberto Andrade, nem para qualquer outro dirigente no Corinthians. Procurado, Roberto só disse que ainda não pode falar sobre o caso porque não viu os resultados do estudo.”

“Na teoria, o Timão deveria ter pressa para receber esses dados, pois poderia cobrar da Odebrecht a redução dos R$ 273 milhões da conta final de sua arena, avaliada em pouco mais de R$ 1 bilhão. A dificuldade da CCEC em se sentar com Roberto Andrade pode ter a ver com a crise financeira do Timão – quando o encontro ocorrer, o Corinthians terá de pagar pela auditoria. Apesar de ter se transformado em um trunfo esportivo, a arena em Itaquera é hoje o grande Calcanhar de Aquiles do clube. Tudo porque a engenharia financeira criada por Andrés Sanchez para pagar o estádio não vingou, porque a capacidade de arrecadação da arena se mostrou menor do que a estimada. Os naming rights, por exemplo, ainda não foram vendidos.”

“Desde abril do ano passado, o Corinthians nem tem pago as parcelas do financiamento com a Caixa. É que existe uma negociação entre clube e banco para que a prestação de R$ 5,7 milhões seja reduzida, já que o Timão não conseguia bancar esse valor. Em junho, o atual líder do Brasileirão encheu seu estádio nos quatro jogos que disputou como mandante, mas nem assim alcançou os R$ 5,7 milhões – a receita líquida com a bilheteria foi de R$ 4,6 milhões.”

Jogos deste fim de semana pelo Brasileirão/17: Corinthians x Atlético-PR, o único confronto previsto para amanhã, 19 horas, no Itaquerão. No domingo, Palmeiras e Vitória se enfrentam às 11 horas, no Allianz Parque. Mais tarde teremos: Vasco da Gama x Santos; Cruzeiro x Flamengo; Grêmio x Ponte; Bahia x Avaí; Chapecoense x São Paulo; Coritiba x Fluminense; Atlético-GO x Atlético-MG. Na segunda-feira, no Rio de Janeiro, Botafogo e Sport Recife.

Você sabia? O Corinthians, vivendo um momento mágico, chegou a 28 partidas de invencibilidade? Neste período foram 21 vitórias e sete empates.

Mais uma incrível história para o futebol brasileiro, relatada por José Roberto Malia em seu blog: “Duque de Caxias x São Gonçalo, pela Série C do Carioquinha sub-17, é mais um exemplo de que nada é impossível na pátria das chuteiras furadas. A partida foi decidida no WO simplesmente porque o Duque de Caxias usou farinha de trigo para marcar o campo e não cal. Sua senhoria, o assoprador de latinha Diogo de Souza Andrade, não quis conversa. Esperou 30 minutos e, como o problema não foi resolvido, penalizou o Duque de Caxias. O jogo seguinte, às 15 horas, entre os mesmos times, mas pelo sub-15, ocorreu normalmente, já o clube havia colocado a cal.

Drama no Morumbi: como o São Paulo conseguirá pagar a rescisão de Rogério Ceni no valor de R$ 5 milhões, constante no contrato? Há uma cláusula exigindo que a multa seja paga ainda em 2017.

Fonte: Jornal Comarca de Garça